No intervalo de um torneio, um jogador iniciante encontra com um outro jogador experiente e decide pedir um conselho sobre uma mão jogada.
O Iniciante pergunta: Posso fazer uma pergunta sobre uma mão que tive dúvidas??
Profissional: Claro, manda.
Iniciante:Eu estava jogando com rei e dama do mesmo naipe, sabe, e já havia um jogador que tinha dado call antes de mim...
Profissional: Você estava em que posição?
Iniciante: Ah, não sei, acho que era o quinto a falar...
Profissional: Em qual posição estava o jogador que deu o call?
Iniciante: Acho que era o segundo..não.. peraí, ele era o UTG....isso mesmo...não, talvez fosse o segundo a falar...Bem, era algo do tipo.
Profissional: Quantas fichas vc tinha?
Iniciante: Nossa, tinha muitas, talvez umas $4.000 ou $5.000, por ai.
Profissioanl: E qual era o valor dos Blinds?
Iniciante: Ah, não era alto, talvez $50/$100, $100/$200, algo assim.
Bem, eu paguei e veio um cara depois de mim e aumentou a aposta!
Todo mundo correu até chegar minha vez de falar, e eu não sabia o que fazer...
Profissional:Quantas fichas ele tinha?
Iniciante: o cara que aumentou? Não sei. Quem consegue lembrar de tudo isso? Ei quero falar da mão!
Para o Iniciante, a mão dele se resumia as cartas que ele tinha recebido e aquilo que os jogadores fizeram antes dele e depois dele. Para o Profissional, uma “mão” é muito mais do que isso. É a situação por completo, cheia de elementos distintos, que deve ser vista como um todo antes de fazer boas jogadas.
Este pequeno trecho foi retirado do livro Harrington no Hold’em I.
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